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Protocolo de IAM: o que você precisa saber


O protocolo de IAM é muito importante e deve ser dominado por enfermeiros e técnicos de enfermagem. Trata-se de um protocolo que costuma ser adotado na maior parte dos hospitais para conduzir as intervenções em caso de pacientes que chegam ao hospital com suspeita de infarto.


O objetivo ao dominar o protocolo é prestar um bom atendimento para o paciente que pode estar infartando. Afinal, é um método de atendimento que vai diminuir tanto a dor do paciente quanto a possibilidade de eventos tromboembólicos se tornarem ainda mais graves em caso de infarto.


Nós trouxemos mais informações, para que você domine o que precisa sobre o protocolo IAM visando que não cometa erros e possa esclarecer algumas dúvidas sobre o método no atendimento. Confira tudo a seguir.


Protocolo de IAM: entenda mais a respeito


O protocolo IAM preconiza quais são os cuidados e intervenções que o profissional de saúde deve adotar no atendimento ao paciente que chega ao hospital com suspeita de infarto.


Esse paciente está sofrendo com dor isquêmica, por isso, no IAM o M vem de morfina. Medicação que é usada para aliviar a dor, mas que é perigosa. Se o paciente estiver com infarto do ventrículo direito a morfina prejudica a hemodinâmica.


Diante disso, essa medicação deve ser usada com bom senso. Por isso, não é a primeira escolha a ser adotada.


Da mesma forma, o oxigênio pode ser usado no caso da saturação baixa. No entanto, não significa que necessariamente será usado.


É necessário analisar o contexto como um todo do paciente, para que se possa garantir uma intervenção eficiente.


O nitrato sublingual também é recomendado ou contraindicado, dependendo do estado do paciente. A priori ele é usado para aliviar a dor da maior parte dos pacientes que estão infartando.


A aspirina costuma ser usada com um antiagregante plaquetário em conjunto. Dessa forma, é possível ter um resultado potencializado. A heparina também pode ser usada no processo, como um anticoagulante que ajuda a evitar mais problemas causados pelo infarto. A estatina, por sua vez, é usada até 24 horas após o evento e o betabloqueador também é parte do protocolo de atendimento.


MONACHEBI: uma forma de entender o protocolo de atendimento em casos de infarto


MONACHEBI é uma sigla utilizada por estudantes com o intuito de facilitar lembrar tudo que é executado durante um atendimento de paciente que esteja infartando.


Morfina - Oxigênio - Nitrato - Aspirina - Clopidogrel - Heparina - Estatina - Betabloqueador - Ieca


De fato, os mnemônicos são de grande ajuda para quem ainda está aprendendo. Mas é importante ter o cuidado de não visar apenas decorá-lo.


O objetivo do estudante de enfermagem deve ser compreender todo o processo, para que realmente domine o conhecimento necessário para atender com eficiência um paciente infartando.


Afinal, em cada atendimento é importante saber analisar o que o paciente está relatando e diante disso, tomar as melhores decisões.


O objetivo é que sabendo de fato analisar cada caso individualmente, o profissional de saúde não perca tempo no atendimento e a conduta adequada possa contribuir para salvar vidas.


Um paciente que chega ao hospital relatando dores compatíveis com sintomas de infarto deve ser rapidamente atendido para que todo o protocolo seja iniciado.


Não é necessário que um médico esteja disponível para que a equipe de enfermagem já conduza o início do atendimento fazendo o eletrocardiograma, por exemplo.


Tendo em vista que, o atendimento rápido pode ser crucial para evitar o agravamento do caso e o paciente possa ter todo o protocolo de atendimento iniciado para que sua saúde seja beneficiada.


É muito importante dominar todos os protocolos de atendimento para atuar em atendimento de urgência e emergência com eficiência.


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