top of page

Dieta enteral e parenteral: não confunda

Atualizado: 24 de nov. de 2023


Em meio aos cuidados nutricionais em ambientes clínicos, as dietas enteral e parenteral desempenham papéis fundamentais no suporte nutricional de pacientes incapazes de receber alimentação oral.

Compreender suas nuances e indicações é crucial para oferecer o tratamento adequado e promover a recuperação dos pacientes.

Dieta Enteral: Alimentação por Sonda

A dieta enteral consiste na administração de nutrientes diretamente no trato gastrointestinal, utilizando uma sonda, seja nasoentérica, gastrostomia ou jejunostomia. Essa abordagem é indicada quando o trato digestivo é funcional e capaz de absorver nutrientes, porém o paciente não consegue ingerir alimentos normalmente.

Os produtos alimentares enterais são formulados para fornecer todos os nutrientes necessários, como carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais, em formas facilmente absorvíveis.

Esta forma de nutrição pode ser administrada por diferentes tipos de sondas, tais como:

1. Sonda Nasoenteral: Similar à sonda nasogástrica, porém alcança regiões mais distais do trato gastrointestinal, como o duodeno ou jejuno.


2. Gastrostomia ou Jejunostomia: São procedimentos cirúrgicos que criam uma abertura direta no estômago (gastrostomia) ou no jejuno (jejunostomia) para a inserção de uma sonda de alimentação.

Dieta Parenteral: Nutrição Intravenosa

Por outro lado, a dieta parenteral é destinada a pacientes cujo trato gastrointestinal não é capaz de absorver nutrientes de forma adequada. Nesse caso, os nutrientes essenciais são administrados diretamente na corrente sanguínea, por via intravenosa.

Esta forma de nutrição é vital para pacientes com disfunções intestinais graves, obstruções, vômitos persistentes, ou quando a absorção intestinal está comprometida.

Exemplos de soluções parenterais incluem a nutrição parenteral total (NPT), fornecendo carboidratos, proteínas, lipídios, vitaminas e minerais.

Diferenças entre Dieta Enteral e Parenteral

A principal diferença entre dieta enteral e parenteral reside no local de administração e na capacidade do paciente de usar o trato gastrointestinal.

Enquanto a dieta enteral é direcionada para pacientes que têm um trato digestivo funcional, a dieta parenteral é destinada a pacientes que não podem utilizar seu trato gastrointestinal devido a várias condições clínicas.

A escolha entre esses métodos nutricionais é baseada na condição e necessidades individuais do paciente. Os profissionais de enfermagem desempenham um papel crucial na avaliação do estado do paciente, na seleção da abordagem mais apropriada e na administração precisa, assegurando a eficácia e segurança do tratamento nutricional.

Indicações e Considerações Importantes

As dietas enteral e parenteral têm indicações específicas, e a escolha entre elas depende da condição clínica e das necessidades individuais de cada paciente. A avaliação de um profissional de saúde é crucial para determinar o método mais adequado.

A equipe de enfermagem desempenha um papel crucial na administração e monitoramento dessas dietas. É essencial entender a manipulação adequada, os cuidados com a sonda e o cateter, a prevenção de complicações, como infecções associadas à terapia, e a monitorização dos sinais vitais e da resposta do paciente à nutrição administrada.

Em conclusão, essas dietas representam ferramentas vitais no suporte nutricional de pacientes incapazes de alimentação oral.

Compreender suas diferenças, indicações e exemplos de fórmulas é fundamental para o cuidado eficaz e a recuperação do paciente.



Gostou do nosso conteúdo? Siga a gente no IG @praticaenfermagem e inscreva-se no YouTube Prática Enfermagem para saber mais.


Posts recentes

Ver tudo
bottom of page