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Como ocorre a insuficiência respiratória


A insuficiência respiratória ocorre quando os pulmões não conseguem fornecer oxigênio suficiente para atender às necessidades do corpo ou não conseguem eliminar dióxido de carbono adequadamente.


Existem dois tipos de insuficiência respiratória, entender bem os dois tipos auxilia o profissional de saúde a prestar um atendimento de maior qualidade. Sempre visando que o paciente tenha uma intervenção eficiente e que auxilie a melhorar o quadro geral de forma rápida.


Pensando nisso, trouxemos mais informações sobre as diferentes situações de insuficiência respiratória que podem ocorrer em atendimentos emergenciais, traçando um panorama geral sobre o tema, confira a seguir!


Entenda os tipos de insuficiência respiratória


Existem dois quadros que podem se estabelecer quando o assunto é insuficiência respiratória, entenda os dois tipos de cenários:


Tipo 1

Nesse tipo de insuficiência, a concentração de oxigênio no sangue (oxigenação) está abaixo do normal, enquanto a concentração de dióxido de carbono está relativamente normal ou baixa. Isso pode ser causado por problemas nos pulmões que afetam a troca de gases entre o ar inalado e o sangue, como pneumonia, embolia pulmonar, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) avançada, fibrose pulmonar, entre outros.


Tipo 2

Já nesse tipo de insuficiência, os níveis de dióxido de carbono no sangue (ventilação) estão acima do normal, e os níveis de oxigênio podem estar baixos ou normais. Isso ocorre frequentemente devido a um problema nos músculos respiratórios ou no sistema nervoso central, que afeta a capacidade de ventilação adequada.


Doenças como esclerose lateral amiotrófica (ELA), lesões medulares, distúrbios neuromusculares e fraqueza muscular grave podem levar a esse tipo de insuficiência respiratória.


As causas de insuficiência respiratória


A insuficiência respiratória pode ser ocasionada, por exemplo, por uma crise hipertensiva. Nesse caso, a causa é tratada primariamente para que seja possível tirar o paciente de situação emergencial.


Um paciente que apresenta edema agudo de pulmão por crise hipertensiva, por exemplo, pode ser submetido ao uso de uma máscara de Venturi, para melhorar a PaO2, para que seja possível começar a tirar o paciente de situação emergencial. Ao mesmo tempo, a causa do edema é tratada pela equipe com outras intervenções.


Muito embora a colocação de máscara de Venturi não seja o tratamento ideal para a causa, é uma forma de restabelecer o quadro geral do paciente para que se possa melhorar o contexto de saúde como um todo.


Entender a causa para tratar o paciente como um todo é de suma importância. Justamente para que o quadro possa ser visto por completo, viabilizando que todas as intervenções necessárias e possíveis possam ser executadas.


Afinal, o objetivo é que o paciente tenha seu quadro melhorado rapidamente e ao mesmo tempo a equipe busca evitar agravamentos do quadro ao tratá-lo com diferentes intervenções.


Pneumonia e outras causas de insuficiência respiratória


A pneumonia, por exemplo, pode requerer uma intervenção com corticoide, visando ajudar na recuperação mais rápida do paciente, auxiliando no quesito da secreção.


É óbvio que o antibiótico é que vai combater o microorganismo causador da pneumonia. No entanto, também é importante controlar a produção de secreção, por isso, o corticoide pode ser usado visando auxiliar a controlar a insuficiência respiratória do paciente.


Existem ainda, as outras causas de insuficiência como o pneumotórax, hemotórax e asma. Cada causa deve ser identificada, para que a conduta mais adequada possa ser seguida, visando sempre a mais rápida recuperação do paciente.


Suporte de oxigênio e suporte ventilatório


É lógico que o suporte de oxigênio e o suporte ventilatório são intervenções importantes e necessárias.


Todavia, o que desejamos esclarecer é que os suportes não são eficientes e resolutivos sem que se identifique a causa da insuficiência respiratória. Por isso, é importante sempre considerar o quadro geral, para que as intervenções possam ser conduzidas de forma individualizada, entendendo a necessidade que cada quadro impõe.


Quando o paciente tem um drive respiratório comprometido a ponto de perder a capacidade de garantir que a parte executora exerça sua função, é necessário que se recorra ao uso de suporte de oxigênio ou suporte ventilatório.


É o caso de uma taquipneia prolongada, por exemplo, a intubação é um recurso importante nesse caso para evitar uma parada cardiorrespiratória.


Por isso, é importante entender o que está acontecendo com o paciente, os sintomas e todo o contexto para que se tome a decisão de oferecer o suporte adequado no momento correto.


De modo que, seja possível evitar a piora do quadro ao mesmo tempo em que a equipe atua em outras frentes com a finalidade de alcançar uma recuperação da saúde do paciente.


A insuficiência respiratória é sempre um quadro que exige da equipe um olhar atento para todos os detalhes, com o objetivo de atuar com a máxima eficiência para que se possa alcançar bons resultados a partir das intervenções realizadas ao longo do atendimento emergencial.


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