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Transporte Intra-Hospitalar do Paciente Crítico: Cuidados Essenciais na Enfermagem

O transporte intra-hospitalar de pacientes críticos é uma prática frequente em unidades de saúde e exige planejamento, monitoramento rigoroso e uma equipe preparada para garantir a segurança do paciente durante o deslocamento. Seja para exames diagnósticos, cirurgias ou transferências entre setores, esse processo apresenta riscos que precisam ser minimizados por meio de uma abordagem sistematizada.


Neste artigo, vamos abordar os principais desafios e cuidados da equipe de enfermagem durante o transporte intra-hospitalar de um paciente crítico, garantindo uma assistência segura e eficaz.


1. Riscos Associados ao Transporte Intra-Hospitalar


Pacientes críticos possuem uma condição instável, e qualquer deslocamento pode expor o paciente a riscos adicionais, como:


🚨 Descompensação hemodinâmica – Alterações na pressão arterial, frequência cardíaca e outros sinais vitais podem ocorrer durante o transporte.

🚨 Desconexão de dispositivos – Tubos endotraqueais, cateteres e drenos devem ser fixados corretamente para evitar deslocamentos.

🚨 Comprometimento da ventilação e oxigenação – Em pacientes em ventilação mecânica, é fundamental garantir parâmetros ventilatórios adequados.

🚨 Atraso na assistência em caso de intercorrências – O ambiente fora da UTI ou unidade de origem pode não oferecer suporte imediato para complicações.


Por isso, a equipe deve estar totalmente preparada para agir rapidamente diante de qualquer eventualidade.


2. Planejamento e Preparo Antes do Transporte


Antes de iniciar o transporte, é essencial realizar uma avaliação completa do paciente e preparar todos os materiais necessários. Os principais passos incluem:


✔️ Avaliação clínica do paciente – Verificar nível de consciência, estabilidade hemodinâmica, suporte ventilatório e necessidade de sedação.

✔️ Checagem dos dispositivos – Aferir fixação do tubo endotraqueal, acesso venoso, monitores e outros equipamentos.

✔️ Preparo da equipe – Definir quais profissionais acompanharão o transporte (médico, enfermeiro, técnico de enfermagem).

✔️ Equipamentos de suporte – Garantir a presença de ventilador portátil, monitor multiparamétrico, bombas de infusão e medicamentos de emergência.

✔️ Organização do percurso – Identificar o melhor trajeto para minimizar tempo e evitar obstáculos.


A segurança do paciente começa com um planejamento bem estruturado, reduzindo riscos e garantindo uma assistência contínua durante o transporte.


3. Cuidados Durante o Transporte


A equipe de enfermagem deve manter monitorização constante e estar pronta para atuar em intercorrências. Os cuidados incluem:


🔹 Monitorização de sinais vitais – Frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio e nível de consciência devem ser acompanhados em tempo real.

🔹 Atenção à ventilação mecânica – Garantir a correta ventilação do paciente, evitando desconexões ou falhas no suporte ventilatório.

🔹 Manutenção da via aérea – Pacientes entubados devem ter fixação adequada do tubo orotraqueal para evitar extubação acidental.

🔹 Manuseio cuidadoso do paciente – Movimentos bruscos podem causar instabilidade hemodinâmica ou desconforto ao paciente.

🔹 Uso adequado da equipe e comunicação – Todos devem estar alinhados sobre a condução do transporte e os cuidados prioritários durante o trajeto.


4. Cuidados Pós-Transporte


Ao chegar ao destino, o paciente deve ser imediatamente reavaliado para identificar possíveis alterações decorrentes do deslocamento. Os passos essenciais incluem:


✔️ Conferência de dispositivos – Verificar se todos os equipamentos continuam em funcionamento adequado e se há necessidade de ajustes.

✔️ Reavaliação clínica – Identificar mudanças nos parâmetros respiratórios, cardiovasculares e neurológicos.

✔️ Registro no prontuário – Documentar o transporte, descrevendo o estado do paciente antes, durante e após o deslocamento, além de qualquer intercorrência.


A fase pós-transporte é fundamental para garantir que o paciente permaneça estável e para corrigir rapidamente qualquer alteração clínica.


Conclusão


O transporte intra-hospitalar do paciente crítico requer uma equipe bem treinada, planejamento estratégico e atenção contínua para minimizar riscos e garantir a segurança do paciente. O papel da enfermagem é indispensável nesse processo, pois é responsável por monitorar, intervir e assegurar a continuidade da assistência.


A adoção de protocolos bem definidos e a capacitação constante da equipe são essenciais para tornar esse procedimento mais seguro e eficiente.


🔎 Você já participou de um transporte intra-hospitalar de paciente crítico? Como foi sua experiência? Compartilhe nos comentários! 


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