O papel do enfermeiro intensivista e sua importância na terapia intensiva
- praticenfgp
- 24 de jun.
- 2 min de leitura
O ambiente da terapia intensiva é complexo, dinâmico e, muitas vezes, decisivo para a vida dos pacientes. Nesse cenário, o papel do enfermeiro intensivista é indispensável para garantir segurança, qualidade e humanização na assistência.
Quem é o enfermeiro intensivista?
O enfermeiro intensivista é o profissional de enfermagem especializado em cuidados críticos, atuando diretamente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Sua formação e capacitação o preparam para lidar com pacientes graves, que demandam monitorização constante, intervenções rápidas e manejo de tecnologias avançadas, como ventilação mecânica, drogas vasoativas e suporte renal contínuo.
Atribuições técnicas do enfermeiro na UTI
As atividades do enfermeiro intensivista vão além da execução de cuidados. Ele é o responsável técnico pela assistência de enfermagem, gerenciando a equipe, organizando o cuidado e atuando em decisões clínicas importantes. Entre suas principais atribuições, destacam-se:
Avaliação contínua do paciente crítico: monitorização de sinais vitais, exames laboratoriais e parâmetros clínicos para antecipar complicações.
Administração de medicamentos de alta complexidade: incluindo sedativos, analgésicos, antibióticos e drogas vasoativas.
Acompanhamento de dispositivos invasivos: como cateteres centrais, PAI (pressão arterial invasiva), DVE (derivação ventricular externa), entre outros.
Participação ativa na equipe multiprofissional, contribuindo com pareceres clínicos baseados em evidências.
Tomada de decisão baseada em evidências
Na UTI, o tempo é crítico. Por isso, o enfermeiro intensivista precisa ter raciocínio clínico afiado, embasado em literatura científica atualizada. A atuação baseada em protocolos e diretrizes internacionais garante segurança na prática e melhora os desfechos clínicos dos pacientes.
Além disso, o enfermeiro intensivista deve ser capacitado em protocolos como:
Suporte avançado de vida em parada cardiorrespiratória (RCP)
Protocolo de sepse
Protocolo de IAM com supradesnivelamento de ST
Ventilação mecânica protetora
Sedação e analgesia com monitorização por escala
A importância da atuação humanizada
Mesmo em meio a tantos equipamentos e protocolos, o enfermeiro intensivista é também um agente de humanização. Ele acolhe familiares, comunica-se com empatia e cuida do paciente de forma integral — considerando aspectos físicos, emocionais e sociais.
A humanização também está presente no cuidado de fim de vida, nos cuidados paliativos e no respeito às decisões éticas em relação à terminalidade.
Enfermagem intensivista e protagonismo profissional
Em um ambiente onde decisões rápidas salvam vidas, o enfermeiro intensivista assume papel de liderança, coordena equipes, participa de rounds clínicos e é peça-chave para o funcionamento seguro da UTI.
A qualificação contínua é essencial. Investir em especializações e treinamentos práticos permite que esse profissional atue com autonomia, respeito e reconhecimento.
Conclusão
O enfermeiro intensivista é muito mais do que um executor de cuidados. Ele é um pilar técnico, científico e humano na UTI. Sua atuação faz a diferença nos momentos mais críticos da vida de um paciente — e sua presença transforma o cuidado intensivo em um cuidado mais seguro, eficaz e compassivo.
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