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Dilui ou não dilui Adrenalina na RCP?


Tem dúvidas sobre diluir ou não a adrenalina na RCP? Essa é uma questão que causa muita incerteza para alguns profissionais. Pensando nisso, trouxemos informações que vão esclarecer suas dúvidas, para que em caso de ressuscitação cardiopulmonar saiba exatamente como agir.


Afinal, cada segundo é precioso e uma atuação rápida e eficiente fará toda a diferença para o sucesso da intervenção junto ao paciente, seja ele adulto ou pediátrico.


Atendimento em equipe na RCP

O profissional que está atuando em equipe na RCP e assume a responsabilidade pela parte medicamentosa precisa saber como agir com destreza. No caso da diluição de adrenalina é comum ter dúvida por existirem condutas distintas a serem seguidas de acordo com o paciente em atendimento.


A questão central é que a conduta de administração da adrenalina depende do peso do paciente. Resumidamente: pacientes adultos recebem adrenalina sem diluição e pacientes pediátricos com diluição.


Mas vamos aos detalhes para que você aprenda mais sobre a diluição e não cometa nenhuma falha ou tenha dúvida durante um atendimento.


Adrenalina em pacientes adultos

A adrenalina é utilizada no caso de reanimação de pacientes adultos sem diluição. Nesse caso, a administração é feita com uma seringa para adrenalina e outra separada usando solução salina para que se possa garantir a entrada da droga na corrente sanguínea.


Fazer um flush, ou seja, empurrar a droga para garantir que ela entre na corrente sanguínea e dê o resultado esperado é um fator que desencadeia a dúvida se há ou não diluição.


De forma bem detalhada, o processo de flush não consiste em diluir a adrenalina. O profissional usa uma ampola completa de adrenalina na corrente sanguínea do paciente adulto. E na sequência usando outra seringa aplica uma solução salina que tem como objetivo garantir que o medicamento entre na corrente sanguínea.


O flush é uma medida que tem como objetivo a eficiência do uso da droga e não a diluição da adrenalina para o paciente adulto. Portanto, sempre é importante saber que o flush não é uma diluição. O objetivo é somente empurrar a medicação, por isso, são seringas diferentes.


Adrenalina em pacientes pediátricos

No caso dos pacientes pediátricos a adrenalina precisa ser diluída, pois, a criança tem peso diferente de um adulto.


Na criança a adrenalina sempre precisa ser feita considerando o peso do paciente, por isso, a diluição é necessária. O profissional deverá fazer o cálculo de peso do paciente para administrar a proporção correta.


A prática adequada é pegar uma seringa de 10 ml, aspirar toda a solução da ampola de adrenalina e na sequência aspirar 9 ml de soro fisiológico. Após a diluição, o profissional deve fazer a conta de qual o peso da criança e aplicar a quantidade proporcional para que a RCP seja executada.


Além de fazer a diluição para a criança, também é preciso ser feito o processo de flush, para empurrar a droga, assim como é feito com o adulto.


Todavia, aqui também cabe o cálculo de proporção para que o flush seja adequado para o peso da criança. Na UTI neonatal, por exemplo, o flush costuma ser de 1 ou 2 ml, por se tratar de um paciente pequeno. O cálculo sempre precisa ser individualizado para que possa ser uma intervenção assertiva.


Não confunda flush com diluição

Agora que você já entendeu como funciona a diluição da adrenalina, o principal ponto é parar de confundir diluição com flush.


Muitos estudantes de enfermagem acabam fazendo essa confusão enquanto ainda são iniciantes. Quando na verdade, o objetivo de um flush é somente empurrar a droga.


É importante destacar que o processo de flush não é uma diluição, e sim uma técnica para garantir a eficiência na entrega da droga.


Portanto, compreender esses detalhes pode fazer toda a diferença no sucesso da intervenção junto ao paciente, e evitar confusões entre diluição e flush é fundamental para uma atuação assertiva.


A administração de adrenalina durante a RCP é um procedimento essencial para melhorar a circulação sanguínea e aumentar as chances de sobrevivência do paciente. As diretrizes nacionais e internacionais sobre RCP são fundamentais para a atuação dos profissionais.


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