A insuficiência renal é um quadro que pode se desenvolver de forma aguda ou crônica e gera a perda da função renal.
Quando se trata de uma insuficiência renal aguda, o problema se dá de forma súbita e rápida, mas há possibilidade de reversão do quadro. Todavia, no caso da insuficiência renal crônica é uma perda de funcionamento lenta, progressiva e irreversível.
A diabetes e hipertensão são doenças que podem levar o paciente a vivenciar uma insuficiência renal irreversível. É sobre isso que falaremos com mais detalhes a seguir.
Diferença entre insuficiência renal aguda e crônica
Nenhuma pessoa perde os néfrons da noite para o dia em condições rotineiras, a perda súbita de néfrons costuma ocorrer somente em casos de acidentes de trânsito e situações atípicas de violência.
Os pacientes que sofrem de insuficiência renal aguda, por exemplo, estão em uma condição onde o néfron apesar de presente no organismo não está funcionando conforme o normal. Portanto, na insuficiência renal aguda existe um quadro reversível.
Enquanto no quadro de pacientes com insuficiência crônica, uma doença de base ocasionou o problema que ocorre de forma lenta e progressiva, causando danos aos néfrons ao longo de muitos meses ou anos.
Como é o caso dos pacientes que possuem hipertensão ou diabetes e não fazem o correto tratamento, podendo desenvolver insuficiência renal crônica. Uma vez que, as doenças de base levam a danos irreversíveis dos néfrons.
Em ambos os casos é preciso recorrer ao tratamento orientado pelo nefrologista. Habitualmente a terapia renal substitutiva é necessária no quadro de insuficiência renal, justamente por ser um tratamento que substitui a função que é executada pelos rins.
Insuficiência renal crônica tende a aumentar nos próximos anos
De acordo com dados do Atlas de Diabetes IDF, o Brasil é o quinto país com maior número de diabéticos no mundo. E infelizmente, a tendência é que o número de pessoas diabéticas aumente a cada ano.
Ainda segundo o levantamento, ao longo dos últimos 10 anos houve um aumento de 26,61% no número de diabéticos no Brasil.
Já a hipertensão é um distúrbio que afeta mais de 30 milhões de pessoas no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde.
Esse cenário de adoecimento coletivo é justamente o que dá base para o entendimento de que a insuficiência renal crônica deve chegar a níveis alarmantes a partir de 2030.
Uma vez que, diabetes e hipertensão são doenças de base que lenta e progressivamente danificam os néfrons, causando um adoecimento irreversível.
E com o aumento do número de pessoas com tais doenças, é normal que ocorra uma progressão de problemas renais ao longo dos próximos anos.
Profissionais que gostam da área devem se qualificar
Identificando que existe uma tendência de aumento das pessoas com demanda de tratamento de insuficiência renal crônica, o profissional de saúde que gosta da área deve se qualificar.
Tendo em vista que, ainda há tempo hábil para estudar a área e desenvolver todas as habilidades necessárias para ser um excelente enfermeiro ou técnico de enfermagem que possa atender em clínicas de hemodiálise.
A especialização em nefrologia tende a trazer ótimos resultados para o aumento de ganho salarial. Bem como, é uma área interessante para o profissional que deseja trabalhar em clínica, visando evitar a rotina hospitalar e plantões.
Com capacitação na área, o profissional poderá ajudar pacientes em hemodiálise, visando oferecer terapia de qualidade ao longo do tratamento.
Bem como, poderá usufruir da especialização para que possa ter um bom posicionamento no mercado de trabalho, gerando impacto direto na possibilidade de um ganho salarial mais expressivo. Afinal, os bons profissionais que são realmente capacitados se destacam em suas carreiras. Portanto, se é uma área de seu interesse, é útil se dedicar aos estudos.
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